Casa nova vida nova: 5 coisas a ter em conta quando muda de casa
Depois de receber a chave da casa nova, qual a primeira coisa que faz para sentir que aquela é a SUA casa? Traz o sofá? Vai as compras para encher o frigorífico? Há uma infinidade de respostas possíveis, mas dizemos-lhe por onde começar.
Ainda que não tenha qualquer experiência em design de interiores e decoração, quando chegar ao final deste texto vais ter certamente muitas ideias e estar ansioso para por as mãos na massa.
1. Menos é mais. Antes de trazer os móveis da casa anterior, faz uma seleção escrupulosa do que realmente gostas, é funcional (tendo em conta os hábitos da família) e integra-se bem no teu novo lar. Todo o resto deverá ser doado a uma instituição de caridade, deitado fora (contacta os serviços de recolha de monos da tua área de residência para levantar esses móveis) ou oferecido a alguém que precise. Não precisas encher o espaço novo com imensas peças de mobiliário, menos é mais, por isso, escolhe poucos móveis de qualidade e desfaz-te dos restantes, sem remorsos, é preferível ter poucas peças especiais do que ter muitas de que não gostas.
2. Cria um foco. Escolha a estrela e faça desse objeto o ponto principal, será esse o foco para onde os olhos de quem entra na divisão se irão dirigir. Se existirem vários pontos principais o resultado será uma confusão visual, que a longo prazo torna-se cansativa e dá a ideia de estar desorganizado. O foco pode ser um balcão central na cozinha, umas almofadas no sofá ou um quadro no quarto. Escolha algo que chame a atenção e, simultaneamente, goste de apreciar naquela divisão.
3. Sê seletivo. Não pendure nas paredes todas as peças que tinhas na casa antiga, nem decora toda a sala com os naperon da avó só porque sim. Ao ser minimalista consegue uma decoração moderna e desimpedida, livre de objetos desnecessários e que geram poluição visual. Imagina o quão fantástico seria ter na sua casa apenas peças que gosta verdadeiramente e que condizem contigo? O segredo é começar com o essencial e reduzir os acessórios. No nosso lar funciona a mesma regra que em relação ao nosso estilo, “antes de sair de casa, vê-te ao espelho e tira um dos acessórios” (Coco Chanel), por isso, é preciso saber quando parar de adicionar coisas.
4. Textura e luz. Criar camadas, textura e pontos de luz gera interesse, deixa-nos intrigados e faz-nos sentir aconchegados. Numa divisão sombria nada se destaca e, por isso, perde o interesse e torna-se cansativo a longo prazo. Escolha um ou mais pontos de luz na divisão, seja através de umas cortinas claras ou um candeeiro ou moldura que reflete a luz, e varia entre luz ambiente e luzes mais intensas. Também a escolha de tapetes, almofadas, mantas e quadros com textura dará a sensação de lar, de um espaço confortável e acolhedor.
5. Atreve-te. Só porque preconizamos um estilo minimalista e moderno não quer dizer que não possa introduzir o seu toque pessoal no espaço, aliás, é mesmo isso que vai deixar a casa com ar de lar. Personaliza, acrescenta o seu cunho pessoal e divirta-se, se não souber bem por onde começar faz experiências, só assim saberá o que funciona e o que não funciona no espaço. Podes começar pelos padrões, pelas textura, pelas cores, ou por introduzir elementos inesperados: um cadeirão excêntrico, umas prateleiras geométricas para os livros, um candeeiro gigante ou uma parede repleta de molduras com mensagens inspiradoras ou fotos de amigos e família.